Entrevista: Woslom

O Anti-Heroi Recordz entrevistou o Baterista da Banda Woslom, Fernando Oster, onde ele conta o começo da banda, gravação do albu, Tour Europeia e futuro da banda, confiram abaixo:





Anti-Heroi: Vocês deram inicio no de 1997 tocando covers em bares de Rock n’ Roll de São Paulo e continuaram assim até o ano de 2007 quando mudaram a postura e mentalidade da banda partindo para o Thrash. Como ocorreu essa mudança na mentalidade da banda? Ao que você atribuem essa mudança de postura?
Fernando Oster: Bem, no começo era mais uma brincadeira com amigos mesmo, tanto que passaram diversas pessoas na banda. E em 2007 queríamos fazer algo autoral, pois todos tinham algum trabalho próprio e sentimos que esse trabalho poderia ser algo concreto.
Mas foi só de 2009 pra 2010 que conseguimos consolidar a formação da banda e concluir nosso primeiro álbum, após a troca do nosso vocalista, pois agora contávamos com o Silvano Aguilera.

Anti-Heroi: Em 2010 vocês lançaram o album Time to Rise, que teve excelente aceitação por midia e critica. Quais foram as dificuldades de lançar esse album por se tratar de um lançamento independente?
Fernando Oster: A dificuldade mesmo foi aprender tudo na raça, aprender fazendo mesmo. Tanto que regravamos por 2 vezes as músicas e corremos atrás de toda a produção do álbum, do clip, de tudo. Isso tomou muito tempo, pois queríamos sempre tomar as decisões mais acertadas para não ter que voltar atrás e refazer.
Realmente foi trabalhoso, mas foi gratificante também ver o produto final pronto.

Anti-Heroi: E vocês tiveram o resultado esperado com o Lançamento desse album? Ou um resultado que superou as expectativas?
Fernando Oster: Certamente superou nossa expectativa. Sabíamos que tínhamos um bom material e que estávamos fazendo de tudo para ter boa aceitação, mas foi superior a tudo que podíamos imaginar. Tanto a mídia especializada, quanto o público nos deu um grande suporte.

Anti-Heroi: Já que estamos falando do Time to Rise como funciona o processo de gravação da banda?
Fernando Oster: Bem, no Time to Rise, fizemos as coisas de uma forma diferente do que estamos fazendo agora. O processo de gravação em si ocorreu no estúdio Acústica em São Caetano do Sul com o Danilo Pozzani como nosso engenheiro de som, a produção foi toda nossa.
Por não termos experiência, ele se tornou um processo longo e o aprendizado foi todo durante as gravações. E por sermos muito meticulosos e exigentes tomamos muito tempo em estúdio.
Para nosso próximo trabalho as coisas serão feitas de uma outra forma e muito melhor na nossa visão, portanto esperem algo muito melhor que o primeiro play.

Anti-Heroi: Recentemente vocês fizeram uma Turnê pela Europa, nos conte mais como foi a experiencia de tocar no velho continente tudo saiu como o esperado?
Fernando Oster: Sim, esta tour foi fundamental para começarmos um trabalho lá fora e também para conhecermos como as coisas funcionam por lá. Na nossa visão, pelo planejamento que fizemos e da forma como trabalhamos, ela foi extremamente bem sucedida. Não tivemos nenhum contratempo sério, tudo rolou conforme o planejado.
Estar em tour é algo muito diferente, pois ali é o dia a dia de uma banda na estrada. Agora podemos dizer que somos uma banda mesmo.

Anti-Heroi: E em relação a cena Brasileira como é o cenario Heavy Metal europeu? Faça uma comparação.
Fernando Oster: Olha só, headbanger é headbanger em qualquer lugar, metal é metal e underground é underground. A cena é bem parecida daqui e de lá. O que ocorre é que lá a cultura é diferente, as pessoas fazem as coisas de forma diferente, então se é pra fazer um festival, ele vai ser bem feito, se o cara tem um pub que recebe shows, é muito bem feito. Acaba sendo bom para todos os lados, para o dono do pub, para o promotor (no caso de festivais) para as bandas e para o público.
Eu diria que lá tem mais estrutura do que aqui e quem está no meio leva a coisa mais a sério. Claro que aqui tem muita gente competente também, mas infelizmente a grande maioria aqui no Brasil ainda é muito, mas muito amador.

Anti-Heroi: Falando ainda da Tou Europeia qual foi o show que se tornou mais especial para vocês e porque?
Fernando Oster: Olha, pra cada um foi um show. No meu caso, acho que foi o da Bélgica, no Fields of Metal III. Ter as pessoas gritando o nome da sua banda e pedindo uma musica, ou mesmo, cantando uma musica sua é surreal. Além é claro de ter uma estrutura invejável nesse festival, já que era uma casa de shows e o publico compareceu em peso.

Anti-Heroi: Tem planos para mais uma turnê internacional em breve?
Fernando Oster: Sim, certamente. Após o lançamento do novo trabalho faremos mais tours. A vida de uma banda é na estrada.

Anti-Heroi: E quanto ao proximo album? Já pensam nisso? Já tem musicas novas? Conte sobre os planos futuros da Woslom.
Fernando Oster: O novo trabalho está em andamento. Já fizemos todo o projeto, as músicas estão em processo de composição, o álbum já tem nome, já tem o conceito. Agora é trabalhar muito e duro.
Não vamos falar de datas, nem nada, pois ainda não é hora, mas logo logo as notícias vão surgir.

Anti-Heroi: Bom galera pra encerrar gostaria de agradecer mais um vez pela entrevista e agora o espaço é de vocês pra mandar o recado pra galera que acompanha o Blog.
Fernando Oster: Nós que agradecemos o espaço para divulgar o nosso trabalho. Para quem já conhece, que continue nos acompanhando e para quem ainda não conhece que acesso nosso site
www.woslom.com
e nossos canais nas redes sociais, assistam aos clipes e ouçam nosso som. Keep Thrashing!!!

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